sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Resenha: Mangá ReLIFE

ReLIFE    

  A História segue Kaizaki Arata, um desempregado de 27 anos que falha em todas as entrevistas de emprego após sair da última no qual ficou por somente três meses. Sua vida muda após conhecer Yoake Ryou do Instituto ReLIFE de Pesquisas, que o oferece uma droga capaz de modificar sua aparência para a de um jovem de 17 anos novamente e então tornar-se alvo de experimentos por um ano no qual que ele começa sua vida de estudante mais uma vez. 







Dando inicio a primeira resenha de mangás, escolhi um mangá relativamente novo no cenário, mais que já tem até anime (que por sinal recomendo bastante). ReLife tem como premissa uma estória que à principio é até boba. O personagem Principal, Arata  kaizaki, é um jovem de 27 anos desempregado, quer dizer, não exatamente desempregado, mas com um emprego de meio período em uma loja de conveniência. Porém, por motivos que não são apresentados de cara, quando terminou a escola ele largou o primeiro emprego que teve depois de 3 meses, e que poderia dar a ele um futuro promissor. Por esse ocorrido desde então Arata não consegue mais nenhum outro bom emprego. Mesmo tendo faculdade, e pós graduação. Já que quando vai as entrevistas os entrevistadores perguntam o motivo que fizeram ele durar tão pouco no primeiro emprego. Isso faz com que sua vida vire uma  bola de neve, tendo que mentir para seus amigos quando sai, dizendo que tem um emprego. Os pais dele o ajudam financeiramente, mas logo de cara no mangá, eles o avisam que não poderão mais ajudar. Isso serve apenas para ilustra o cenário da vida de Arata, quando esse se depara com o experimento ReLife, que tem como objetivo, reintegrar pessoas, que no Japão são conhecidas como NEET. Pessoas que estão fora do ramo empresarial.  O experimento consiste em participar de cobaia por um ano, tomando uma pílula para ficar jovem novamente, e ter a oportunidade de reviver suas experiências do ensino médio, podendo assim rever onde foi que tudo começou a dar errado. Com todas as dispensas e acomodações pagas pela empresa ReLife. Ao final desse um ano eles dão uma carta de recomendação para a cobaia, no caso Arata, e apagam as memórias, de todos que tiveram contato com ele. Isso tudo para vê como a presença dele influencia os outros. Mas tem uma ressalva, caso alguém descubra que Arata é uma pessoa mais velha o estudo é cancelado, e as memórias apagas.

A partir do momento que Arata começa a freqüentar a escola novamente, somos apresentados a outros personagens, que farão parte do enredo. Esses personagens têm desenvolvimento próprio, mas são ligados a Arata de uma forma ou de outra. O que torna o mangá interessante, é justamente isso. Pois é fácil se identificar com a situação de Arata, afinal quem nunca passou por problemas como não conseguir emprego, e entrar em crise existencial por conta disso?  Voltar para o ensino médio, o faz  analisar seu comportamento quando era mais novo, e foi para escola pela primeira vez.   Também é interessante ver como sempre tem uma parte dos costumes Japoneses nos mangás, costumes esses, bem diferentes do nosso. Já que aos 27 anos com um emprego de meio período, Arata se considera um fracassado, e velho. Enquanto que para nós Brasileiros é muito comum aos 20, 30, ou mais, ter um subemprego apenas para sobreviver.

O mangá tem vários momentos que nos faz refletir sobre crescimento pessoal, e como nossos atos acabam influenciando os outros à nossa volta. E o mais legal de tudo, tem vários momentos bons pra, rir. Fica aqui a dica desse mangá super bacana.


Volume: # 1
Ano: 2015
Páginas: 800
Idioma: português
Editora: Independente